De 4 a 8 de fevereiro, a Biblioteca e a Equipa da Educação para a Saúde, em articulação com o grupo de Língua Portuguesa, assinalaram a Semana da Não Violência. Como motivação para o diálogo com os alunos sobre esta temática, foi selecionad...a a obra "Uma questão de azul-escuro" de Margarida Fonseca Santos. Uma obra essencial que, para além de focar vários tipos de violência (em casa, na rua, na escola,...), apresenta uma série de orientações para ajudar crianças e jovens a evitar e a superar algumas situações intimidativas. A obra foi muito bem acolhida...o silêncio e a atenção de todos à leitura foi um indicador do interesse que esta despertou nas suas consciências!
Como finalização da atividade utilizámos uma experiência que foi utilizada por uma professora de Nova York (certamente já conhecem!):
" A professora deu a todos os alunos uma folha de papel e disse-lhes para a amachucarem, para a deitarem para o chão e para a pisarem. Resumindo, podiam estragar a folha o mais possível mas não rasgá-la. As crianças estavam entusiasmadas e fizeram o seu melhor para amachucarem a folha, tanto quanto possível.
A seguir, a professora pediu-lhes para apanharem a folha e abri-la novamente com cuidado, mas sem a rasgar. Deviam de endireitar a folha, com muito cuidado, o mais possível. A professora chamou-lhes a atenção para observarem como a sua folha estava suja e cheia de marcas.
Depois, pediu-lhes para as crianças pedirem desculpa ao papel em voz alta, enquanto o endireitavam. Eles mostravam o seu arrependimento e passavam as mãos para alisarem o papel, mas a folha não voltava ao seu estado original. Os vincos estavam bem marcados.A professora pediu para que olhassem bem para os vincos e marcas no papel. E chamou-lhes atenção para o facto de estas marcas NUNCA mais irem desaparecer, mesmo que tentassem repará-las. “É isto que acontece com as crianças que são “gozadas” por outras crianças”, afirmou a professora. Podes dizer: Desculpa, podes tentar mostrar o teu arrependimento, mas as marcas, essas ficam para SEMPRE. Idosos com 80 anos ainda conseguem lembrar-se com mágoa quanto foram gozados na escola primária e/ou secundária.Os vincos e marcas no papel não despareceram, mas as caras das crianças deram para perceber que a mensagem da professora foi recebida."




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